O chefe da Casa Civil, José Gonçalves da Silva Júnior, rompeu o silêncio e acabou com as especulações sobre sua eventual saída do cargo, ventilada nos bastidores políticos. Um jornalista havia escrito dias atrás que o governador Marcos Rocha faria uma mudança profunda no Governo, aproximando antigos companheiros, a exemplo de Elias Rezende (secretário de Obras) e Fernando Máximo (deputado federal), que decidiram trair o Governo e apoiar o adversário da ex-deputada Mariana Carvalho na disputa pela Prefeitura de Porto Velho.
Gonçalves não confirmou e nem desmentiu sobre alterações no primeiro escalão, mas garantiu que até o momento seu chefe não o informou nada sobre sua saída da Casa Civil. “Realmente não acredito, não tem hoje nenhum tipo de sinalização do meu chefe quanto a isso. Eu julgo que estamos bem, acredito na lealdade, na fidelidade dele. Existem muitas pessoas que sonham com isso, querem isso”, disse o chefe da Casa Civil. Para ele, há muita gente ansiosa pelo poder e que desejam desestruturar o grupo político que está no segundo mandato no Governo de Rondônia. “... Quem manda no Governo é o governador coronel Marcos Rocha, então ele que nomeia, ele que exonera. Até o momento eu não tenho esse tipo de informação”, acrescentou.
SÉRGIO GONÇALVES É NOME NATURAL AO GOVERNO
Gonçalves acredita ser natural o lançamento do seu irmão, Sérgio Gonçalves, atual secretário de Desenvolvimento Econômico, para o Governo de Rondônia no próximo ano, e do nome do coronel Marcos Rocha para o Senado. “Hoje eu enxergo naturalmente, em 2026, que nós temos dois candidatos dentro do partido União Brasil, que é o Sérgio Gonçalves, nosso vice-governador, como pré-candidato ao governo em 2026, e nosso governador atual, Coronel Marcos Rocha, como nosso pré-candidato ao Senado. São duas candidaturas naturais, e isso é o que a gente acredita. É o que hoje nós temos internamente”, explicou o principal assessor do governador.
O chefe da Casa Civil é mais que assessor e amigo de Marcos Rocha. O governador deve sua reeleição a Gonçalves que teve a habilidade política de atrair para o projeto o então prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves. Naquele ano, o ex-prefeito detinha bons índices de reconhecimento pela gestão, mas deveria apoiar o senador Marcos Rogério (PL). Gonçalves se aproximou e firmou compromisso futuro com a Capital através dos programas de asfaltamento criado pela Casa Civil a exemplo do “Tchau Poeira”. Ele enxergou no ex-prefeito uma grande ambição em asfaltar toda a cidade para deixar um legado a população. Hildon com ajuda do Governo asfaltou mais de 800 km de asfalto.
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